Como grande amante de música, e aproveitando o seguimento do meu colega do departamento do lado, o Mitra, venho falar de música. Não de música em geral, porque senão nunca mais saía daqui e nem todos temos os mesmos gostos, senão a frase “gostos não se discutem” não faria sentido.
Uma das características de um anúncio é a música de fundo que preenche os segundos de exposição aos nossos sentidos. Se há uns anos ela não era importante e apenas surgia como “jingle” associado a um slogan ou claim, hoje em dia a música é essencial. Anúncios como os da Optimus, Vodafone, TMN, dos iogurtes da Danone e de outras marcas, de pensos higiénicos, passando pelas instituições bancárias, pelas bebidas alcoólicas, por aí fora... Todos são exemplos dessa mesma importância da música na publicidade que se vai criando.
É importante para a marca, mas também para os criadores e intérpretes das músicas em questão, pois aproveitam os poucos segundos de audiência para aumentar o seu público, associando a música a um produto do gosto dos consumidores, explorando o facto de tudo isto se passar – na maioria das vezes – em canais de grande cobertura nacional. É uma bola de neve que se vai formando, gerando lucro para uns e para outros. E assim se vai explorando mais um lado (bastante) lucrativo da publicidade.
Departamento de Enchimento de Chouriços,
Jiggy Black