D’ZRT com Açúcar

Não há dúvidas que os Morangos com Açúcar são a telenovela / série juvenil portuguesa mais extensa que já alguma vez vimos, mas também não há dúvidas que todo este sucesso reflecte lucro… muito lucro.
Mas vamos ao que interessa. Graças aos Morangos, Os D’ZRT são um sucesso do camandro, isto é ponto assente.
Como director de uma jovem empresa, dou os parabéns à brilhante campanha que faz com que estes rapazes sejam um sucesso de vendas. Analisando o grupo em si: não os acho nada interessantes como homens, apenas um deles sabe cantar e as músicas vê-se que foram feitas um pouco em cima do joelho…
Sem qualquer tipo de ironias, falamos de uma brilhante a máquina de fazer dinheiro, que fez com que estes rapazes vendam discos, dêem concertos e ganhem fortunas (7500€ continente, 10000€ ilhas por concerto). Penso que após estes números não é necessário dizer muito mais, vamos mas é formar uma banda e criar a nossa independência financeira.

Com os melhores cumprimentos,
XôDirector

"No meu tempo é que era...!"

Tal como ilustra o título, fiquei indignado com algo que constatei num destes meus passeios de Verão. Questiona-se o caro leitor (assíduo) do nosso blog: “Mas o que será que o Mitra observou?”, “Será uma campanha nova com algum erro primário?”, “Mais alguma peripécia em transportes públicos?”

Não meus amigos, nada disso. Com a vaga de calor que nos bateu a porta, nada melhor que uma bela sombra num jardim, de preferência bem acompanhado, para fugir aos raios solares. E normalmente o que é que há nos jardins? Nada mais, nada menos que parques infantis, com baloiços, escorregas, teias de arranha e tal.
Até aqui tudo bem, porém reparei que estes parques infantis mais recentes já não têm areia, mas têm sim um tipo de chão alcatifado. Mas o que é que vem a ser isto? Onde anda a old school areia que ficava dentro dos ténis e que a mãe depois vinha sacudir? É por estas e por outras que os miúdos de agora são uns maricas de pé de salsa, uns tenrinhos que já não ficam com feridas nos joelhos das quedas do escorrega.
Mas há mais, caso os parques não tenham aquele chão semi – alcatifado, têm umas coisas em madeira, que mais parecem uma pedra de chamom. Depois vêm com estatísticas que cada vez há mais toxicodependentes de tenra idade.

À guisa de conclusão, parece que estou a chegar aquela fase da minha vida em começo a usar com maior regularidade a expressão “ah no meu tempo é que era...!”

Departamento de Paneleirices,

Mitra

Uái ár íu sô uáite?

Ele é o macho latino português. Ele é o garanhão do Algarve. Ele é o mito do Verão português. Ele é... Zézé Camarinha!!!
Não sei o que as mulheres vêm nele (vocês leitoras que nos digam nos comentários), mas o que é facto é que, segundo consta, ele faz sucesso entre as mulheres estrangeiras. Será do bigode? Do ar jingão? Do paleio que utiliza? Da sua actuação durante o "fazer o amor"? Não sei... Mas toda a gente fala nele. É um verdadeiro mito. De tal maneira que a Olá pegou nesta personagem e juntou-a à campanha de verão da marca de gelados, que divulga uma promoção de 5€ de carregamento para telemóveis, dando a ideia que umas das muitas maneiras de usar esses 5€ é, justamente, a engatar "camones", tal como Zézé tão bem faz.

Zézé assume papel principal durante o spot televisivo, proferindo frases que só ele as sabe pronunciar, como "At six in the esplanade!", "Wanna eat a gelade?" ou "Ténc íu veri naice.", acabando a dançar no meio de garotas estrangeiras, qual Michael Jackson de Portimão.

Digam o que disserem, é mais um anúncio que, para muitos intelectuais (e pseudo-intelectuais) deste país não faz sentido, está a fazer sucesso neste Verão de 2005.

"Quando morrer quero que o meu pénis seja embalsamado e cremado, e que as cinzas sejam espalhadas por estas praias do Algarve desde Lagos a Faro que é o meu território de caça! Deste modos as praias serão purificadas... Claro que haverá cinza suficiente!" by Zézé Camarinha, in SIC em 2002

Departamento de Enchimento de Chouriços,

Jiggy Black

Publicidade nas novelas

Product Placement. Este é o nome que se dá à técnica de colocação de uma marca num programa de televisão de uma forma explicita.
Começou no Médico de Família onde víamos Pepsi e os cereais da Kellogs aos montes. Hoje temos os Morangos com Açúcar com o Sumol, ou em Gato Fedorento com a Trident, entre outros exemplos. Nos filmes de Hollywood encontramos em média 30 a 40 marcas que são expostas desde automóveis, bebidas, telemóveis etc.
A questão é: isso incomoda-vos ou nem por isso? A mim não me incomoda desde que não seja um excesso…

Com os melhores cumprimentos,
XôDirector

PS - Possivelmente, os proximos post's terão acompanhamento de fotos! Aguardem...

Tôu Tôu !!!

Tal como ilustra o título, esta é uma das várias formas de atender o telefone. Eu pessoalmente tenho um contacto bastante regular com o público em geral e é hilariante a maneira como as pessoas atendem o telefone.
Quem não se recordar de ser petiz e mal ouvia o telefone ia a correr para atender, dando azo à comunicação, e do outro lado alguém dizia: "tão fofo!" por maior que fosse a estupidez que nós disséssemos.
Estou a falar de crianças pequenas, que pouco ou nada ainda sabem no que se refere à educação. Porém, quando falamos de adultos que atendem o telefone com expressões como: "tôu tôu!"; "pronto!"; "faz favor"; "que é que deseja?" ou aquele que mais me irrita: "quem é?" – epah "quem é?" diz-se à porta da rua. O que é feito do clássico: “estou sim boa tarde, quem fala?”
Mas há mais situações, como aquele esposo ou esposa que querem saber o assunto, mesmo sabendo que a chamada não lhes é dirigida. Se nós perguntamos pela pessoa X, é porque é com ela que queremos falar…Hello!!!! Por amor de Deus, ganhem vergonha na cara e aproveitem um pouco mais a educação que decerto lhes foi atribuída.
À guisa de conclusão, o telefone é hoje uma técnica de comunicação, que parecendo que não ainda nos faz rir e basta uma pequena busca na Internet para se encontrar uns telefonemas bastante cómicos.

Departamento de Paneleirices
Mitra

Ó Eeeeellsssaaaaaa!!!

Esta é sem dúvida das campanhas mais badaladas do momento. A TMN, patrocinadora oficial do festival Sudoeste, a realizar no próximo fim-de-semana na Zambujeira do Mar, esteve em grande, indo ao "baú" buscar esta expressão que no verão de 98, neste mesmo festival, surgindo o mito da "Elsa" - um grupo de jovens com sangue no álcool procurava a tal Elsa, gritando o seu nome em volume estúpidamente alto. Nunca se descobriu, pelo menos publicamente, quem era esta Elsa. Mas vamos acreditar que era uma rapariga deslumbrante.

Eu pessoalmente não acho a campanha em si brilhante, embora reconheça o mérito de se terem lembrado da frase, aproveitando ao máximo uma simples expressão que se tornou numa frase comum nas conversas do quotidiano. Mas o que é facto é que a maioria das pessoas com quem já comentei esta campanha acha-a brilhante. Fica ao critério de cada um... Mas que faz sucesso, isso faz.

Departamento de Enchimento de Chouriços,
Jiggy Black