Já chegou o Natal?

Tal como ilustra o título, esta é das perguntas mais feitas nos últimos dias por grande parte dos consumidores, tal a avalanche de campanhas publicitárias alusivas a esta quadra.
Uma coisa é certa, ainda falta mais de um mês para o Natal e já existem lojas com “descontos natalícios”, catálogos com as melhores prendas para o Natal que nos entopem as caixas de correio e um ou outro Pai Natal pelas ruas.
No Reino Unido, a Advertising Standards Authority (ASA) recebeu inúmeras queixas por parte dos consumidores a reclamarem o facto das campanhas natalícias começarem demasiado cedo e de forma ofensiva.
Em Portugal destacam-se as campanhas de créditos, onde vários tipos de Instituições Financeiras disponibilizam “algum dinheiro” para as compras de Natal de uma forma fácil. Também aqui falamos de uma comunicação ofensiva, não direi enganosa, mas talvez pouco correcta a nível social, pois faz com que se perca um pouco da magia do Natal.
A antecipação das campanhas natalícias faz com que as crianças elaborem a sua lista de prendas mais cedo e comecem a pressionar os seus pais, que já não podem ouvir falar do Noddy e da sua namorada Floribela – está lançado o boato.
À guisa de conclusão, eu ainda não comecei a fazer as minhas contas, não tenciono pagar a primeira prestação, pois não tenho pais ricos nem jogo na lotaria, logo não sou dono de nada e também não tenho nenhuma galinha que voa, por isso vou pensar nas prendas lá por volta do Natal.

Departamento de Paneleirices
Mitra