Bacardi - fase 1 concluída!

A Advertising LX iniciou hoje a época das apresentações para o ano lectivo que se segue. É o último ano, o mercado de trabalho pode estar aí à porta e o nível de exigência começa a subir aos poucos. A apresentação de hoje foi para a cadeira de Publicidade, abordando a realização de uma auditoria ao mercado de bebidas alcoólicas brancas e à marca Bacardi. Apenas o Tiago Martins (Xô Director) e o André Prazeres se encarregaram da apresentação do trabalho, pelo que, no nosso entender, até estiveram bastante bem.

Não obstante alguns erros no trabalhos apontados pela professora, dos quais a grande maioria já esperavamos pelas observações, pensamos que o resultado final acabou por ser positivo. Ainda há mais trabalhos a fazer, e tal como no ano passado, a cada etapa vamos procurar melhorar ao longo do ano. Seguem-se novos desafios e queremos estar preparados ao máximo para a recta final que se avizinha extremamente difícil, importante, mas sem dúvida, com o sentimento de orgulho de poder olhar para trás e ver a evolução que todos tivemos enquanto grupo ao longo de 9 meses de intenso trabalho. Assim esperamos que seja. Porque como diz aquela frase célebre no mundo futebolístico, “pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita!”. Ou então se calhar não.

Advertising LX

Agora usa as tuas mãos

Tal com havia dito no post anterior, o Natal está à porta e as marcas nacionais já começam a actuar. A nível das telecomunicações móveis a Optimus já deu primeiro passo, aliás podemos até dizer que já deu a primeira escalada!
A marca deu arranque à sua campanha através da oferta de auriculares bluetooth na compra de certos telemóveis, passando a mensagem que os seus clientes podem utilizar as mãos em qualquer situação e para o que quiserem.
A cara da campanha é Alain Robert, também conhecido por Homem Aranha, que trepou a Torre Vasco da Gama, em Lisboa. Falamos de uma torre de 140 metros, que foi trepada calmamente enquanto através de um auricular bluetooth, o francês vai mantendo comunicação com a multidão, onde o som chega através de umas colunas laranja.
O spot televisivo está muito bem conseguido, com 100 figurantes, uma produção de 40 pessoas e até um helicóptero foi utilizado, sendo que a criação esteve a cargo da BBDO e realização de Marco Martins. A campanha irá passar em televisão, está presente em mupis e nas lojas da marca.
Resta saber como será daqui para a frente, ou seja, se a TMN vai colocar um telemóvel no fundo do Oceano com rede máxima, ou se a Vodafone vai realizar o seu próximo spot dentro de um vulcão.

Advertising Lx

Já chegou o Natal?

Tal como ilustra o título, esta é das perguntas mais feitas nos últimos dias por grande parte dos consumidores, tal a avalanche de campanhas publicitárias alusivas a esta quadra.
Uma coisa é certa, ainda falta mais de um mês para o Natal e já existem lojas com “descontos natalícios”, catálogos com as melhores prendas para o Natal que nos entopem as caixas de correio e um ou outro Pai Natal pelas ruas.
No Reino Unido, a Advertising Standards Authority (ASA) recebeu inúmeras queixas por parte dos consumidores a reclamarem o facto das campanhas natalícias começarem demasiado cedo e de forma ofensiva.
Em Portugal destacam-se as campanhas de créditos, onde vários tipos de Instituições Financeiras disponibilizam “algum dinheiro” para as compras de Natal de uma forma fácil. Também aqui falamos de uma comunicação ofensiva, não direi enganosa, mas talvez pouco correcta a nível social, pois faz com que se perca um pouco da magia do Natal.
A antecipação das campanhas natalícias faz com que as crianças elaborem a sua lista de prendas mais cedo e comecem a pressionar os seus pais, que já não podem ouvir falar do Noddy e da sua namorada Floribela – está lançado o boato.
À guisa de conclusão, eu ainda não comecei a fazer as minhas contas, não tenciono pagar a primeira prestação, pois não tenho pais ricos nem jogo na lotaria, logo não sou dono de nada e também não tenho nenhuma galinha que voa, por isso vou pensar nas prendas lá por volta do Natal.

Departamento de Paneleirices
Mitra

Precionário Jumbo

Já alguém viu a nova campanha do Jumbo? Para quem não viu, trata-se da segunda fase da campanha reality shopping, agora denominada de “Precionário”. Perdoem-me os criativos e executivos da BBDO que criaram a campanha (se é que alguma vez vão ler este post) ou todos aqueles que até acham esta campanha interessante, mas penso que é deste tipo de campanhas e de anúncios que a publicidade em Portugal não precisa, definitivamente.

O “Precionário” funciona como um confessionário “à Big Brother”, cuja diferença reside no preço dos produtos, onde o consumidor final fala para uma câmara, confessando a sua opinião sobre o preço praticado pelo Jumbo, pedindo preços mais baixos sobre determinado produto.

Até pode ser uma boa ideia, e aproveito desde já o meu estatuto de estudante inexperiente na área para poder afirmar que, para mim, a campanha é fraquinha. Se, no caso do último post do XôDirector havia algumas críticas a fazer em relação à campanha do óleo Vêgê, eu sou da opinião que até está uma campanha “porreira”, pelo menos primaram pela originalidade de assumir a fraca aposta na comunicação, o que nem sempre é feito por muitas marcas, não são como o Michael Thomas... não têm big balls!

Mas como já dizia o “outro” (que nunca se sabe quem é), "as opiniões são como as vaginas, cada um tem a sua."

E já que este post tem um carácter mais interventivo que os restantes, deixem-me que vos diga que começo a ficar um tanto ou quanto farto dos anúncios para enviar sms e mms para o Clube Jamba.

Departamento de Enchimento de Chouriços,
Jiggy Black

É Fraquinho É!!!

O novo anúncio do Óleo Vêgê é assumidamente fraco, repito, assumidamente, porque são os próprios senhores do anúncio que o dizem. No anúncio televisivo existem pérolas como:
“Aquela coisa das receitas”; “Nós preferimos ter um anúncio mais fraquito”; “Desculpem lá mas vamos continuar com anúncios maus”; “Está a ver a marca? Esqueça” “O nome nem sequer é grande coisa, Vêgê?”
A campanha tem um forte investimento no que respeita à sua exposição, aparecendo na TV, Rádio, Mupis, Imprensa e até nos carrinhos do supermercado com a imagem do óleo.
A mensagem a passar é a de que o investimento num anúncio bom era elevado e a marca preferiu investir na qualidade do seu óleo em detrimento da comunicação. Será que resulta?
Todos sabemos, que as coisas não serão bem dessa forma, embora possamos dar uma nota positiva aos profissionais que tiveram a ideia. Esta nota é positiva, porque existem alguns produtos que não se descolam de um certo tipo de comunicação, logo a inovação até é bem-vinda. A qualidade do Óleo Vêgê é então a principal mensagem a reter.
A minha opinião inicial era algo negativa, mas depois de analisar um pouco, até considero um novo estilo de comunicação interessante.

Melhores cumprimentos
XôDirector